Mesa c) Experiencias escolares para repensar los usos de las tecnologías digitales en las aulas

Preguntar bien para buscar bien en Internet: una narrativa desde el aula

  • Denise Guerrero (Colegio Beth)
  • Martina Larumbe (Colegio Beth)
Resumen

A partir de la detección de algunas dificultades de nuestros estudiantes de 7mo grado al momento de elegir la información que más se ajuste a las consignas, y de que no verifican la veracidad de lo que encuentran, es que decidimos brindarles una propuesta para reflexionar sobre el proceso. El objetivo fue que adquieran competencias digitales que apunten específicamente a evaluar la exactitud, la perspectiva, la credibilidad y la relevancia de la información.
Somos docentes del nivel primario y contamos, en esta oportunidad, con el acompañamiento del área de Tecnología Educativa del colegio. Antes de elaborar la propuesta que detallaremos a continuación, hicimos, a principio del ciclo lectivo, un diagnóstico sobre los y las estudiantes a quienes enseñamos. Esperábamos encontrar problemas con el acceso a la información dispuesta en Internet o escaso conocimiento de los distintos motores de búsqueda. Sin embargo, detectamos que las dificultades residían en la comprensión y posterior selección de aquella información relevante y necesaria. Entre afirmaciones y preguntas (“Los chicos no saben leer”, “Les mandás a buscar información y agarran lo primero que encuentran”, “¿Y ahora qué hacemos con el chat GPT?”) y horarios agitados, logramos elaborar una secuencia didáctica en el área de las Ciencias Sociales enriquecida con la integración significativa y genuina de las nuevas tecnologías.
Debatimos nuestras visiones y revisamos distintas investigaciones sobre alfabetización digital. Una de las primeras conclusiones fue que es menester definir una consigna desafiante. Teníamos el reto de pensar una o varias preguntas que fuesen, en palabras de Cecilia Bajour (2010) “vallas y trampolines”. Es decir, preguntas abiertas pero que permitan a los y las estudiantes desarrollar las competencias digitales que seleccionamos.
El objeto de estudio que elegimos fueron las Islas Malvinas. El alumnado debía redactar la mejor respuesta a una de las siguientes preguntas: ¿Qué sucede en las Malvinas ahora? ¿Cuál es la situación actual del conflicto entre Argentina y Reino Unido? ¿Los/as argentinos/as cómo somos recibidos si queremos viajar a las islas? De forma obligatoria, debían tomar la información de por lo menos tres sitios web, como fuentes de información. Al finalizar, les propusimos una actividad de metacognición y evaluación de la respuesta que redactaron.
Cabe aclarar que la búsqueda de información fue desarrollada completamente en la escuela, con amplia disponibilidad de notebooks. Esto nos permitió ser testigos y hacer aquellas intervenciones que apuntaban a poner en práctica habilidades de comprensión de texto y a desarrollar competencias digitales necesarias para esta actividad.
Esta experiencia nos resulta sumamente significativa para compartirla con la comunidad educativa y científica. Partimos de muchos interrogantes, seleccionamos algunos aspectos a trabajar, arribamos a algunas claves y se generaron nuevos interrogantes. El proceso fue enriquecedor porque tuvimos la oportunidad de detectar correctamente la dificultad, armar una secuencia en función de ella y ver los resultados en los aprendizajes de nuestros estudiantes.

(English)
After detecting some difficulties of our 7th grade students when choosing the information that best fits the instructions, and that they do not verify the veracity of what they find, we decided to offer them a lesson to reflect on the process. The objective was for them to acquire digital competencies specifically aimed at evaluating the accuracy, perspective, credibility and relevance of the information.
We are teachers of the primary level and we have, in this opportunity, the support of the Educational Technology department of the school. Before elaborating the activity we will detail below, we made, at the beginning of the school year, a diagnosis of the students we teach. We expected to find problems with access to information available on the Internet or poor knowledge of the different search engines. However, we detected that the difficulties resided in the comprehension and subsequent selection of relevant and necessary information. Between statements and questions ("Children do not know how to read", "You send them to look for information and they grab the first thing they find", "And now what do we do with the GPT chat?") and hectic schedules, we managed to elaborate a didactic sequence in the area of Social Sciences enriched with the meaningful and genuine integration of new technologies.
We discussed our visions and reviewed different research on digital literacy. One of the first conclusions was that it is necessary to define a challenging instruction. We were challenged to think of one or several questions that would be, in the words of Cecilia Bajour (2010) "fences and springboards". In other words, open-ended questions that would allow students to develop the digital competencies we selected.
The object of study we chose was the Malvinas (Falkland) Islands". The students had to write the best answer to one of the following questions: What is happening in the Malvinas now? What is the current situation of the conflict between Argentina and the United Kingdom? How are Argentines received if we want to travel to the islands? They had to take information from at least three websites as sources of information. At the end, we proposed a metacognition activity and evaluation of the answer they wrote.
It should be noted that the search for information was carried out entirely at school, with ample availability of notebooks. This allowed us to witness and make those interventions that aimed to put into practice text comprehension skills and to develop the digital competencies necessary for this activity.
This experience is extremely significant for us to share with the educational and scientific community. We started with many questions, selected some aspects to work on, arrived at some keys and generated new questions. The process was enriching because we had the opportunity to correctly detect the difficulty, build an appropriate lesson around it and see the results in our students' learning.


(Portugues)
Com base na detecção de algumas dificuldades dos nossos alunos do 7.º ano na escolha da informação que melhor se adequa às instruções, e no facto de não verificarem a veracidade do que encontram, decidimos oferecer-lhes uma proposta de reflexão sobre o processo. O objectivo era que adquirissem competências digitais especificamente destinadas a avaliar a exactidão, a perspectiva, a credibilidade e a pertinência da informação.
Somos professores do ensino básico e, nesta ocasião, fomos acompanhados pelo departamento de Tecnologia Educativa da escola. Antes de elaborarmos a proposta que detalharemos a seguir, no início do ano lectivo, fizemos um diagnóstico dos alunos que leccionamos. Esperávamos encontrar problemas de acesso à informação disponível na Internet ou um conhecimento deficiente dos diferentes motores de busca. No entanto, verificámos que as dificuldades residiam na compreensão e posterior selecção da informação relevante e necessária. Entre afirmações e perguntas ("As crianças não sabem ler", "Mandamo-las procurar informação e elas agarram a primeira coisa que encontram", "E agora o que fazemos com o chat do GPT?") e horários agitados, conseguimos elaborar uma sequência didáctica na área das Ciências Sociais enriquecida com a integração significativa e genuína das novas tecnologias.
Discutimos as nossas visões e analisámos diferentes investigações sobre literacia digital. Uma das primeiras conclusões foi a necessidade de definir um slogan desafiante. Fomos desafiados a pensar numa ou em várias questões que seriam, nas palavras de Cecilia Bajour (2010), "obstáculos e trampolins". Por outras palavras, perguntas abertas, mas que permitissem aos alunos desenvolver as competências digitais que seleccionámos.
O objecto de estudo que escolhemos foram as Ilhas Falkland. Os alunos tinham de escrever a melhor resposta a uma das seguintes perguntas: O que se passa actualmente nas Malvinas? Qual é a situação actual do conflito entre a Argentina e o Reino Unido? Como é que nós, argentinos, somos recebidos se quisermos viajar para as ilhas? Os alunos foram obrigados a recolher informações de, pelo menos, três sítios Web como fontes de informação. No final, propusemos uma actividade de metacognição e avaliação da resposta que escreveram.
É de salientar que a pesquisa de informação foi efectuada inteiramente na escola, com ampla disponibilidade de cadernos. Isso nos permitiu presenciar e fazer intervenções com o objetivo de colocar em prática as habilidades de compreensão de texto e desenvolver as competências digitais necessárias para essa atividade.
Esta experiência é muito significativa para partilharmos com a comunidade educativa e científica. Começámos com muitas questões, seleccionámos alguns aspectos para trabalhar, chegámos a algumas chaves e geraram-se novas questões. O processo foi enriquecedor porque tivemos a oportunidade de detectar correctamente a dificuldade, construir uma sequência em torno dela e ver os resultados na aprendizagem dos nossos alunos.